giovedì 25 giugno 2009

lunedì 22 giugno 2009

Ho scritto poche ore fa.
Lo so, non me ne frega. Poi era in portoghese, non ci capisce nessuno.
Come faccio?
Uno, come faccio a studiare. Ho ancora un casino di pagine, e il caldo, la musica bassa, l'odore di Lisbona e anche una falena che balla sotto la lampadina accesa mi distraggono.
Ma soprattutto: come faccio a grattare questa città e a tenere il suo sporco sotto le unghie? Me a tatuo sulla schiena, Lisbona?
Vado ad un ritmo altalenante, passo da felicità per quel che ho avuto e vissuto, a panico. Non c'è tempo! Ma per cosa, poi?
..per continuare le amicizie, per surfare un po' di più, per guardarmi attorno.
A volte non mi sento sazia degli amanhecer pallidi e assorti dai miradouros, dell'odore di fiume, di Lisbona infuocata di luci che si spalanca dal Ponte 25 de Abril, di Cristina che suona il campanello quando non l'aspetto, di pomeriggi stesa sul pavimento di Cate a studiare e ascoltare musica, mentre fuori il giorno avanza e diventa una serata ancora piena di luce rosa.
Sono anche stata al Gay Pride.
Non c'entra, ma è un'altra esperienza da aggiungere alla lista.
Mi mancheranno i tamburi e le trombe delle feste na rua che a volte compaiono dal nulla. 
Mi mancherà il cielo dell'Alentejo.
Mi mancheranno i campi di grano a sinistra, e a destra quelli  di girasoli. E in mezzo, una strada dritta e senza incertezze.
Odio vedere la fine prima che sia arrivata.. ma in questi cinque minuti, non posso farne a meno.
Sono stanca. 
Non mi va di studiare.

Al momento, voglio stritolare questa città, e basta.


domenica 21 giugno 2009

pausa do estudo


Às vezes eu também acabo por passar uns dias a enlouquecer em frente dos livros.. segunda, terça e quarta vou ter exames, e depois ferias!
Claro, falar de férias quando são como dez mêses que não faço nada de um ponto de vista académico, se calhar, é um pouco mais, mas não interessa nada..
A coisa que interessa, de verdade, são a multidão de experiências que estou a viver.
Tive três dias em Alentejo, com o Davide, o Paolo e a Giulia, no iniício de junho, e apaixonei-me perdidamente por esta terra selvagem e rural.
Estavamos todos espantados, com os olhos abertos a procura do fim da linha do horizonte, sem o encontrar, deitados a dormir na praia com milhões de estrelas sobre às cabeças, toques de guitarra e o barulho do mar.
Corremos nos campos de trigo dourado e de girassóis, e parámos o carro todas as vezes que algo apanhava a nossa atenção e a nossa curiosidade.

Além disso, outra coisa incrível foi a festa para os Santos Populares.. algo religioso?! Não!
Simplesmente, pessoas de todas as idades nas ruas a dançar e gritar, cantar, beber, comer sardinhas (!!) até a madrugada!
A Cristina diz que se trata com certeza de uma forma de loucura colectiva.. e eu acho que tem razão..

E, ao fundo das experiências novas e giras: surfei!
Agora estou toda magoada, com contusões nas pernas e dores aos músculos, mas foi demasiado fixe para não fazer isso outra vez!


Obrigada Lisboa.